Num post passado referí um conjunto de medidas a aplicar à função pública, entre elas despedimento colectivo. Fui injusto. Sejamos realistas, nenhum governo o fará, e os resultados práticos serã0 pouco.
Sugiro então a seguinte abordagem:
- Quantifique-se o numero total de funcionários públicos, o numero total de institutos e serviços publicos;
- Termine-se com serviços e institutos redundantes;
- Reorganize-se o sector público, centralizando e partilhando os fluxos de comunicação e acessos a bases de dados;
- Quantifique-se quais dos serviços que restaram têm falta de mão-de-obra, e quais os que têm excesso de mão-de-obra;
- Aplicando o principio da mobilidade no trabalho, reorganize-se geografica e funcionalmente a distribuição dos funcionários públicos;
- Crie-se um quadro de excedentários onde serão colocados os que não foram designados no processo anterior.
A questão final prende-se com o que fazer com o quadro de excedentário, podendo o Estado dar-lhes formação profissional e relança-los no mercado de trabalho.
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